segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Philip


Quem ainda se lembra de Scotty J. (Boggie Nights, 1997), quem se lembra de Brandt (The big Lebowski, 1998), quem se arrepia quando se lembra de Allen (Happiness, 1998) e de Phil Parma (Magnólia, 1999), quem o viu trajado de Freddie Miles (The talented Mr. Ripley, 1999) ou de Jacob Elinsky (25th Hour, 2002), sabia perfeitamente que era uma questão de tempo. Aquele talento todo tinha que explodir e tornar-se memorável. Quem acompanha o dom de Philip Seymour Hoffman através dos filmes que fez, ao longo destes anos todos, tinha a certeza que este dia chegaria. O da visibilidade e reconhecimento mundiais. Finalmente, o brotar da sua extraordinária capacidade de representação, à vista de todos os que amam o cinema. Nem era preciso ir ver Capote para saber que este ano só por politiquices ou outro tipo de interesses lhe escapará o Óscar para melhor Actor.
A grandeza do cinema é feita de actores assim.

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